quinta-feira, 22 de abril de 2010

CHEGA DE SAUDADE

Vai minha tristeza


E diz a ela que sem ela não pode ser

Diz-lhe numa prece

Que ela regresse

Porque não posso mais sofrer

Chega de saudade

A realidade é que sem ela

Não há paz Não há beleza

É só tristeza e a melancolia

Que não sai de mim

Não sai de mim

Não sai

Mas, se ela voltar

Se ela voltar que coisa linda!

Que coisa louca!

Pois há menos peixinhos a nadar no mar

Do que os beijinhos

Que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços, os abraços

Hão de ser milhões de abraços

Apertado assim, colado assim, calada assim,

Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com esse negócio

De você viver sem mim

Não quero mais esse negócio

De você longe de mim

Vamos deixar esse negócio

De você viver sem mim...

ARENAS DE ESTA SOLEDAD

Empezar de nuevo

Sin destino y sin tener
Un camino cierto que, me enseñe a no perder la fe
Y escapar de este dolor sin pensar en lo que fue
¿cuanto aguanta un corazón sin el latido de creer?

En lo bello en la verdad de la esperanza
De esta sed de amar
En los sentimientos que se quedan
Sueños que perduran
Y busqué y subí y fui preso entre las alas del amor
Sin distancia y sin recuerdos
En las arenas de esta soledad

Presa de un silencio roto
Hijos del amanecer
Que nunca alcanzó esa luz, tan confundida en el placer
Y cierro los ojos, sólo para comprender
¿Cuánto aguanta un corazón sin el latido de creer?

CANSADO.

Há tempos eu não escrevo aqui. Não muito tempo, mas há.
E hoje, não tem poema, não tem profundidade.
Mas eu queria e preciso dizer aqui que ando estressado, cansado e confuso.

Preciso de férias. Preciso de mais tranquilidade. São tantas coisas acontecendo: decisões, esperanças, promessas de um futuro mais tranquilo.

E tudo o que eu faço acaba afetando a vida de alguém. Estou estressado.

Preciso de férias. Quem sabe no mês que vem não descanso por um fim-de-semana? Seria bom.

Esse fim-de-semana eu quero paz, quero amor (hihi), quero a tranquilidade de ficar em casa, de shorts, chinelo e sem camiseta, trocando de canais na TV, com a minha Pretinha do lado, sorrindo, me amando, e eu retribuindo.

Esse pensamento já me alivia.
Que venha o fim-de-semana!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

PENSAMENTOS

Eu cometo muitos erros. Muitos mesmo.
Tenho vários defeitos.Ou características da minha personalidade, que, quando vêm à tona, tornam-se defeitos.

Dentre estes defeitos eu tenho alguns dons. Dons, caso não saiba, é algo que não se aprende, não se adquire. Você simplesmente tem.
Um dos meus dons é a mediunidade. Isso mesmo. M.E.D.I.U.N.I.D.A.D.E.

A mesma mediunidade que Chico Xavier (que completaria 100 anos se vivo) tem, eu tenho.
Uma das "habilidades" em ser médium é ter contato com o desconhecido. Saber um detalhe antes de todos, poder antecipar-se à um fato, sem alterar o curso das coisas.

Mas essa mediunidade só é boa, só vale de alguma coisa quando se ajuda o próximo. A mediunidade só serve quando ela traz benefícios, tanto ao médium quanto para quem recebe a mensagem ou o auxílio. A mediunidade só serve quando sob controle.

A minha não é assim. Eu não escrevo livros, eu não ajudo ninguém, eu apenas vivo uam vida paralela. Vagando por aí entre mortos e vivos e eu acabo me confundindo.

Acabo vendo coisas que eu não preciso ver e o resultado são REAÇÕES e não ações. Quem reage não pensa. Quem não pensa corre um risco muito alto de perder tudo o que conquistou. Por uma simples reação.

Aconteceu comigo.
Perda de controle. E o lado que eu mais tentei esconder por tanto tempo surgiu. A minha parte monstro.
Tudo isso por conta de ter visto algo que não precisava ver (mediunidade sem controle) e de não ter pensado para dizer algumas palavras. Eu até pensei depois de um tempo, mas só aumentei a ferida.

Dormi. Dormi na rua. Acordei no meu quarto. Tomei decisões que mudarão minha vida pra sempre.
Decidi ser mais humano, mais normal. Quero uma vida simples ao lado da Bárbara. Quero uma casa, móveis, plantas, quadros, um quarto com cama de casal e ela comigo. Mais nada.

Eu escolhi a simplicidade de viver a vida e negarei a complexidade de viver a morte.
Eu escolhi VIVER!

Quero viver a simplicidade de meus próprios pensamentos, minhas vontades e as minhas ações. Quero viver a simplicidade do amor que me foi confiado e de simplesmente olhar nos olhos dela e ver os meus olhos refletidos ali. Escolhi não ter mais a obrigação de criar os meus poemas ternários/quaternários e de rimar tudo.

Eu decidi ser mais simples, sintetizar mais as coisas. Eu escolhi assim.

Quero ser humano. Quer ser só da Bá.
Bá, eu quero nossos sonhos realizados como estão sendo planejados. Quero estar ao teu lado para cuidar dos teus sonhos e ser o teu porto-seguro sempre que precisares. Estarei melhorando sempre, por mim e pra você.

Te amo muito. Amarei por toda a minha vida, até que o último suspiro de vida saia de meus pulmões.
Obrigado pela paciência, por estar comigo sempre e por me amar como me amas.

Antonio Carlos Guerra Nomellini.