Hoje não tem poema! Não tem canção!
Hoje eu vou falar o que está preso no coração.
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Vem ai o FESTIVAL DE INVERNO. Um evento espírita. Eu fui espírita ao longo de toda a minha vida, mas parei de frequentar as reuniões, parei de trabalhar pela doutrina, parei de dar estudos e tudo o mais por conta de coisas chatíssimas que aconteceram no passado.
E entrei para a Assembléia de Deus.
Quem me conhece (e são poucos, conta-se nos dedos de uma mão e olha lá), sabe que eu sou um homem muito racional. Questiono tudo e se Deus é meu amigo, responderia às minhas perguntas.
As experiências que tive junto aos evangélicos foram de uma riqueza imensa, aprendi coisas que não tem valor, aumentei minha fé e descobri o poder que ela tem. A fé não é racional. Não se explica. Apenas se sente.
Questionei Deus. Sinto que me levei ao limite enquanto buscava por respostas para tudo o que havia vivido até aquele momento. E Deus me respondeu. Não me questione acerca de como foram me dadas as respostas. Foram inúmeros meios que Ele se valeu para poder atender esse homem que lhe escreve.
O que eu quero dizer é que, recentemente, descobri que pessoas muito próximas a mim, pessoas em que eu confiava demais, estavam dizendo más coisas de mim pelas costas. Eu virara um traidor. E isso me abateu. Depois eu sorri.
Sorri porque sabia que eram mentiras. Sorri porque pra quem importa nesse momento e aqueles poucos que me conhecem, sabem que eu não sou um traidor. Nunca fui e nem serei. Não sou assim.
E dia 22/08 eu vou estar em um ambiente espírita, depois de quase dois ou três anos sem pisar em qualquer evento desse tipo. Sei que lá estarão as mesmas pessoas que me julgaram, que me condenaram e já espalharam por aí que o motivo de eu ter ido pra Igreja era uma mulher.
Não era. O motivo eram eles mesmos. Eu estava cansado de ser quem eu não era e precisava de uma mudança. Mudei e agora posso voltar. Aguardem. Aqueles que falaram vão desejar terem nascido mudos. Vão desejar que fossem cegos.
A vontade de viver me pegou e eu cansei de duvidar, e o melhor que faço é fazer o que sei.
Já já eu escrevo um poema. Mas eu precisava desabafar.
Obrigado.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
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