segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Olhares

Seus olhos são as janelas de minh'alma
Minha alma que é casa sem dono
Abrigo sem serventia
Ocupa espaço e caminha sem direção.

Venha em um dia de chuva
Toda molhada e se abrige sob este teto
Deixe-me secar-te e dar-te alimento
Aceite este coração que será seu acalento.

Os teus olhos refletem a paz
Paz que me deste num mundo de guerras
Trouxe-me seu olhar e entreguei-te minh'alma
Agora não tenho mais nada aqui, pois você se foi sem se despedir

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