sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
UM POSTAL
Alguém que está ausente.
É você, teimosa, ausente
O meu desabafar está
Em viver, meu Deus por que?
Que te amar, é ser sincero,
Então morrer de paixão sem fim.
Bom te amar? É sim,
Volta pra mim.
Do cais acenava, mensagem.
De a sede matar, mensagem.
De amor que terminou...
Num beijo, bye, bye que tanto amei.
Deve haver alguém, um bem
Feliz de amar, adeus quem tanto amei,
Como alguém, que
Ausenta num postal.
SORRISO FALSO
Mais um dia amanheceu,
Simplesmente um novo dia
Tudo aqui me faz lembrar,
Vida amada que eu vivia.
Esse amor me faz sonhar
Mais um lindo amanhecer,
Toda vida pra te amar,
Tudo que devo esquecer.
Não vale à pena ficar pensando
Naquele sorriso falso que eu amei.
Não vale à pena ficar pensando
Naquele sorriso falso que eu amei.
Simplesmente um novo dia
Tudo aqui me faz lembrar,
Vida amada que eu vivia.
Esse amor me faz sonhar
Mais um lindo amanhecer,
Toda vida pra te amar,
Tudo que devo esquecer.
Não vale à pena ficar pensando
Naquele sorriso falso que eu amei.
Não vale à pena ficar pensando
Naquele sorriso falso que eu amei.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
BOM DIA
Acordo todos os dias às 09h00.
Todo dia, às 09h00 eu acordo.
Tento tirar a preguiça do meu corpo, em vão.
A preguiça é de que no meu dia nada será novo.
Parece que é tudo cinza até quando o sol brilha
O céu de brigadeiro nada se parece com o doce
E tudo o que precisava a cada manhã era de um beijinho
O seu.
Há 30 segundos de Marte a Terra me dá saudade
Dentro do meu universo tudo é negro
E nem a falta de gravidade alivia o peso nos meus ombros
Aqui só as lágrimas caem pra cima.
A mentira não tem espaço
A verdade flutua no ar
Quanto vale um segundo
Quando os metros são muitos a percorrer?
Num espaço vazio
Num buraco negro mergulhei.
Ali nada encontrei
Só meu reflexo, num vale de lágrimas.
Todo dia, às 09h00 eu acordo.
Tento tirar a preguiça do meu corpo, em vão.
A preguiça é de que no meu dia nada será novo.
Parece que é tudo cinza até quando o sol brilha
O céu de brigadeiro nada se parece com o doce
E tudo o que precisava a cada manhã era de um beijinho
O seu.
Há 30 segundos de Marte a Terra me dá saudade
Dentro do meu universo tudo é negro
E nem a falta de gravidade alivia o peso nos meus ombros
Aqui só as lágrimas caem pra cima.
A mentira não tem espaço
A verdade flutua no ar
Quanto vale um segundo
Quando os metros são muitos a percorrer?
Num espaço vazio
Num buraco negro mergulhei.
Ali nada encontrei
Só meu reflexo, num vale de lágrimas.
ESQUADROS - ADRIANA CALCANHOTO
Hoje eu estou melancólico, com uma infiniiiiiiiiiiiiiiiiiita tristeza!
E essa canção de Adriana Calcanhoto fala muito.
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Eu ando pelo mundo prestando atenção
Em cores que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo, cores!
Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção no que meu irmão ouve
E como uma segunda pele, um calo, uma casca,
Uma cápsula protetora.
Ah! Eu quero chegar antes
Pra sinalizar o estar de cada coisa
Filtrar seus graus.
Eu ando pelo mundo divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome nos meninos que têm fome
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm para quê?
As crianças correm para onde?
Transito entre dois lados de um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo, me mostro
Eu canto pra quem?
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
Eu ando pelo mundo e meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço?
Meu amor cadê você?
Eu acordei...
Não tem ninguém ao lado. =/
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
Eu ando pelo mundo e meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço?
Meu amor cadê você?
Eu acordei...
Não tem ninguém ao lado. =/
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
INVERNO - ADRIANA CALCANHOTO
No dia em que fui mais feliz
Eu vi um avião
Se espelhar no seu olhar até sumir.
De lá pra cá não sei
Caminho ao longo do canal...
Faço longas cartas pra ninguém
E o inverno em Ribeirão é quase glacial
Há algo que jamais se esclareceu
Onde foi exatamente que larguei
Naquele dia mesmo
O leão que sempre cavalguei
Lá mesmo esqueci que o destino
Sempre me quis só
no deserto sem saudade, sem remorso só...
Sem amarras, barco embriagado ao mar
Não sei o que em mim
Só quer me lembrar
Que um dia o céu
reuniu-se à terra um instante por nós dois
pouco antes do ocidente se assombrar.
No dia em que fui mais feliz
Eu vi um avião
Se espelhar no seu olhar até sumir
De lá pra cá não sei
Caminho ao longo do canal...
Faço longas cartas pra ninguém
E o inverno em Ribeirão é quase glacial.
Há algo que jamais se esclareceu
Onde foi exatamente que larguei
Naquele dia mesmo
O leão que sempre cavalguei
Lá mesmo esqueci que o destino
Sempre me quis só
no deserto sem saudade, sem remorso só
Sem amarras, barco embriagado ao mar
Não sei o que em mim
Só quer me lembrar
Que um dia o céu
reuniu-se à terra um instante por nós dois
pouco antes do ocidente se assombrar.
Não sei o que em mim
Só quer me lembrar
Que um dia o céu
reuniu-se à terra um instante por nós dois
pouco antes do ocidente se assombrar.
Não sei o que em mim
Só quer me lembrar
Que um dia o céu
reuniu-se à terra um instante por nós dois
pouco antes do ocidente se assombrar.
No dia em que fui mais feliz...
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